segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Denys Arcand

ANTES DE ASSISTIR UM FILME
NÃO LEIA A SINOPSE. LEIA A FICHA TÉCNICA. 

Saiba um pouco sobre Denys Arcand




O MAL ESTAR DA CIVILIZAÇÃO E O CINEMA DE DENYS ARCAND

Sem dúvida Denys Arcand é um dos mais politizados cinematógrafos canadences. Trata, sem timidez, temas como: infidelidade, sexualidade, morte e a ruína da civilização ocidental.

Morte, desilusão, filosofia, muitos diálogos: não parece ser uma receita de popularidade. Mas, com esses temas, As Invasões Bárbaras acaba foi indicado ao Oscar de produção estrangeira e virou um sucesso do circuito alternativo em todo o mundo – o maior da carreira de seu diretor, o canadense Denys Arcand, de 72 anos. No Brasil, o filme encetou um pequeno fenômeno: fez lotar salas também para o relançamento de O Declínio do Império Americano, de 1986, do qual As Invasões Bárbaras é uma espécie de continuação. No primeiro filme, um grupo de intelectuais se reunia para um fim de semana no campo e discutia de tudo, a começar (e terminar) por sexo. Em Invasões, os mesmos personagens se reencontram, mas para se despedir de um deles, Rémy, que está à morte. Enquanto Rémy se reconcilia com seu filho e os amigos relembram um ardor ideológico que não têm mais, Arcand evoca uma sensação que pode muito bem estar na raiz da receptividade a seu filme: a de que vivemos numa civilização prestes a ruir.

Conheça seus filmes: http://www.imdb.com/name/nm0000780/

Bergman


ANTES DE ASSISTIR UM FILME


NÃO LEIA A SINOPSE. LEIA A FICHA TÉCNICA.



Por William Fernandes




Saiba um pouco sobre Ingmar Bergman

De quem é um filme: Do roteirista, do diretor ou do produtor? Ainda há debates quanto a propriedade da obra; contudo esse debate não atinge certos cineastas como Woody Allen, Fellini, Robert Altman só pra citar alguns exemplos.

Ingmar Bergman é um destaque dessa lista de cineastas que imprimem em suas obras as peculiaridades de suas genialidades.

A obra de Ingmar Bergman compõe um dos mais ricos e essenciais capítulos da história do cinema. Como poucos, o diretor se apropriou da linguagem para realizar um conjunto significativo que transcende a própria experiência cinematográfica. Abordando temas intrínsecos à existência humana – como desejo, morte e religiosidade –, o cineasta rompeu as fronteiras do cinema sueco e atingiu a universalidade.

A relação de Bergman com o cinema antecede seu trabalho como profissional. Antes de estrear na tela, já havia descoberto o cinema como forma de expressão e até de sobrevivência. Aos 9 anos, no natal de 1927, não resistiu à tentação de ver o irmão presenteado com um projetor e sugeriu uma barganha definitiva para o futuro de sua vida: trocou um exército de chumbo pelo cinematógrafo.

Filho de pastor luterano, amargou uma criação autoritária, baseada em conceitos relacionados ao pecado, confissão, castigo, perdão e indulgência. Em sua autobiografia, Lanterna mágica, Bergman faz relatos impressionantes. Sempre que contava uma mentira recebia castigos constrangedores, como desfilar vestido de menina ou ser trancafiado num armário. É nesse período que vivencia sentimentos como vergonha ou humilhação, tão explorados em seus filmes.

conheça seus filmes em http://www.imdb.com/name/nm0000005/?ref_=fn_al_nm_2